Durante muitos anos, a capital dos gaúchos sofreu com a falta de planejamento adequado em sua estrutura de drenagem. No entanto, o que chama a atenção, em especial, é a incapacidade da atual gestão de apresentar soluções concretas e eficientes. Sob o comando do prefeito Sebastião Melo (MDB), a cidade parece mergulhar, literalmente, em problemas que poderiam ser evitados ou minimizados com ações mais eficazes e de longo alcance. A limpeza das bocas de lobo e o reforço da manutenção do sistema de drenagem são, em grande parte, medidas paliativas, insuficientes diante do agravamento da situação.
Além dos transtornos causados pela falta de infraestrutura adequada, outro ponto alarmante paira sobre a cidade: a ausência de aparelhos de monitoramento da qualidade do ar. No momento em que a cidade passa por uma crise ambiental, com índices de poluição preocupantes, a população permanece desinformada sobre os riscos à saúde. Porto Alegre, uma capital que já foi referência em políticas ambientais, encontra-se num estágio insalubre do ar, sem uma rede eficiente de monitoramento para proteger seus cidadãos.
Esses dois problemas, aparentemente distintos, são faces de uma mesma moeda: a falta de prioridade com questões essenciais para a vida urbana e a qualidade de vida dos cidadãos. A insalubridade do ar e a vulnerabilidade aos alagamentos são indícios de que a cidade está sendo negligenciada em aspectos fundamentais que impactam diretamente a saúde pública e a mobilidade dos porto-alegrenses.
Desde ontem à noite, o Visão Política tentou entrar em contato com o prefeito Melo para buscar esclarecimentos sobre as ações emergenciais diante dos novos alagamentos. Infelizmente, até o momento, não obtivemos resposta. O silêncio da prefeitura diante de uma situação tão crítica só aumenta a sensação de abandono e descaso que muitos moradores já sentem.
O porto-alegrense merece mais. Não apenas promessas ou paliativos, mas um plano claro e efetivo para enfrentar os desafios que há muito tempo assolam a cidade. A administração municipal, ao deixar de responder a perguntas essenciais sobre a gestão da crise, falha não apenas em cumprir seu dever de transparência, mas também em demonstrar um compromisso verdadeiro com a cidade e seus habitantes. O tempo das desculpas se esgotou. O que Porto Alegre precisa é de ação — uma ação que coloque a capital gaúcha de volta nos trilhos de uma gestão responsável e eficiente, capaz de proteger sua população e seu meio ambiente.
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