Maria do Rosário reúne ex-prefeitos e lideranças em evento emocionante no Chalé da Praça
Alexandre Cruz, jornalista Análise Política Hoje
Em um café da manhã concorrido e repleto de lideranças políticas históricas, Maria do Rosário, candidata à prefeitura de Porto Alegre pelo PT/PSOL, reuniu ex-governadores e prefeitos no emblemático Chalé da Praça XV. O evento simbolizou o peso de sua candidatura para o futuro da cidade, especialmente em um domingo de eleição, quando as esperanças de renovação se entrelaçaram com as memórias do passado.
O Chalé, um marco histórico e cultural de Porto Alegre, representa um espaço de diálogo e acolhimento, onde se cruzam as histórias da política e da sociedade gaúcha. A escolha desse local para o evento, especialmente em um dia tão significativo como o dia da eleição, ressalta a conexão de Rosário com a tradição democrática da cidade, tornando uma agenda ainda mais significativa.
A presença de figuras como Olívio Dutra, Raul Pont, Tarso Genro, José Fortunati, Manuela D'Ávila e outros líderes, mesmo sem suas vozes proferindo discursos, ecoa o simbolismo do Chalé da Praça XV, um espaço que carrega a história política da cidade e a busca por novos rumores.. Embora esses líderes não tenham feito discursos, sua presença reforçou o apoio à candidatura de Maria do Rosário e a importância das alianças políticas em um momento tão crucial.
Durante o evento, tive a oportunidade de entrevistar José Fortunati e Milton Bernardes, superintendente do MDA no Rio Grande do Sul. Fortunati investigou seu legado quando prefeito pelo PDT na capital gaúcha. Além disso, conversei rapidamente com os vereadores Adeli Sell e Everton Gimenez. Candidatos, Adeli especialistas que estão cheios de projetos, enquanto Gimenez, otimista, destacou ter recebido apoios de peso para sua campanha.
Tamyres, com a voz embargada pela emoção, destacou o papel fundamental da militância e dos apoiadores presentes, dizendo: “Se não fosse por vocês, nós não estaríamos aqui.” Esta declaração não é apenas um agradecimento, mas uma afirmação de que uma jornada política é coletiva, dependente do suporte e da resiliência da base que sustenta o projeto de Maria do Rosário.
Em seguida, Rosário fez um discurso com a voz rouca, resultado não apenas de emoção, mas de intensidade da campanha e do esforço por dias melhores. Ela recebeu agradecendo calorosamente a cada pessoa que cruzou seu caminho no primeiro turno, com a certeza de reencontrá-las no segundo. O tom otimista de sua fala reflete esperança e confiança na vitória, sublinhando a importância de uma conexão básica com o povo. Ao afirmar que “onde fala emoção, fala alma”, Maria do Rosário ressaltou a profundidade da sua ligação com a comunidade, mostrando que a sua candidatura é muito mais do que um mero pleito eleitoral.
Em sua fala, Rosário protagonizou o papel da imprensa e ampliou a discussão ao afirmar que esta eleição não se trata apenas de sua candidatura, mas de “uma cidade que precisa se renovar e buscar a mudança”. Durante sua fala, Maria do Rosário fez uma crítica contundente aos institutos de pesquisa, questionando a influência que esses levantamentos exercem na opinião pública e defendendo uma disputa justa, que representa verdadeiramente a vontade da população. Esse discurso revela uma postura firme e decidida em um contexto político onde a manipulação e a desinformação podem ameaçar o processo democrático.
A escolha do Chalé da Praça XV para este café da manhã não foi convocada. O local, além de ser um símbolo da tradição política da cidade, representa um espaço de resistência e de construção coletiva. Maria do Rosário e Thamyres Filgueira, ao optarem por esse cenário simbólico, demonstram que sua candidatura não busca apenas um assento na prefeitura, mas a tripulação de um projeto político que dialoga com as expectativas e desejos da população.
No final, a união das vozes, mesmo que apenas de Thamires e Rosário, em meio à presença de tantas figuras históricas, simboliza a força de um movimento que se recusa a silenciar. A emoção nas vozes, as histórias entrelaçadas e a luta pela mudança tornam este momento não apenas um evento político, mas um chamado à ação para todos os que desejam um Porto Alegre mais inclusivo e participativo.
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